segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Décima Primeira Inspiração: Land Art





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A Land Art, também conhecida como Earth Art ou Earthwork é o tipo de arte em que o terreno natural, em vez de prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio trabalhado de modo a integrar-se à obra.

A Land Art surgiu em finais dadecada de 1960, em parte como consequência de uma insatisfação crescente em face da deliberada monotonia cultural pelas formas simples do minimalismo, em parte como expressão de um desencanto relativo à sofisticada tecnologia da cultura industrial, bem como ao aumento do interesse às questões ligadas à ecologia

É um tipo de arte que, por suas características, não é possível expor em museus ou galerias (a não ser por meio de fotografias). Devido às muitas dificuldades de colocar-se em prática os esquemas de land art, suas obras muitas vezes não vão além do estágio de projeto.

Dentre as obras de land art que foram efetivamente realizadas, a mais conhecida talvez seja a Plataforma Espiral (Spiral Jetty), de Robert Smithson (1970), construída no Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da América.

A Land Art e o minimalismo,  foram  os conceitos artísticos mais radicais que o tempo e ainda está presente ,  mesmo na arquitetura e a arquitetura da paisagem,  uma fonte de inspiração.


A Land Art é uma área das artes visuais que lida com obras que tenham o meio ambiente como tema e a natureza como elemento dialógico. Um tipo de expressão artística em que o terreno natural e a obra se fundem em um só. Por isso, as criações têm características que não permitem a exposição em museus ou galerias.

De sentido na arte de hoje Natureza é também a influência da natureza sobre a arte. Muitas vezes, mudando o clima e crescimento dos materiais utilizados, a obra de arte. O resultado é dinâmico e processual. Portanto, a documentação, especialmente as fotos é importante, porque muito poucos espectadores podem assistir a estes desenvolvimentos, por vezes, longos.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Land_Art

domingo, 4 de novembro de 2012

Décima Inspiração: A Ilha de Páscoa




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A Ilha de Páscoa, denominada Rapa Nui ("Ilha Grande"), é uma ilha da Polinesia, localizada no sul do oceano Pacífico, situada a 3.700 km de distância da costa oeste do  Chile e constitui a província Chilena de Ilha de Pascoa. Famosa pelas suas enormes estátuas de pedra: Os Moais

Os Moais são estátuas esculpidas a partir das pedras do vulcão Rano Raraku, dispostas em diversos santuários. O maior deles, Paro, tem cerca de 23 metros e está inacabado.

Rano Raraku é uma cratera formada de cinzas vulcânicas localizada no Parque Nacional Rapa Nui, na Ilha de Pascoa. Foi a principal pedreira da Ilha, por 500 anos até o começo do século XVIII, e onde foi esculpida a maior parte dos famosos moais da ilha.

Espalhadas pelas estradas existem muitas estátuas, dispostas de maneira irregular, como se tivessem sido abandonadas durante o transporte. Ao longo da costa, e no interior da Ilha, estão cerca de trezentas plataformas que servem de suporte aos moais. A maior plataforma, Ahu Tongariki, suporta quinze estátuas que se encontravam tombadas e foram reerguidas em 1994 por guindaste.

Conhecidos por suas cabeças desproporcionais, expressão enigmática e aura de mistério, os moais aludem a ancestrais deificados através dos quais os rapanuis supunham se comunicar espiritualmente com divindades. Distintos clãs de povoados da ilha de Páscoa eram unidos pelo culto às estátuas.

Talhadas em tufo, uma rocha vulcânica composta de cinzas consolidadas, principalmente entre os séculos 13 e 16, as estátuas têm de cinco a sete metros de altura.

Supõem-se que quando os primeiros europeus passaram pela ilha, no século 18, os moais já estavam no chão após uma guerra entre os ilhéus.

Foram catalogados entre 900 e 1.050 moais, dos quais cerca de 40 estão de pé depois de restaurados. As estátuas foram reerguidas em seus ahus, plataformas cerimoniais e funerárias que cercaram quase toda a orla da ilha, ao longo da segunda metade do século 20. 

Apesar de outros povos polinésios também terem esculpido figuras de pedra, não há nada parecido com os moais. Eles foram escavados por mestres artesãos diretamente dos paredões de rocha dentro e fora da cratera do vulcão Rano Raraku e de lá foram levados até os ahus, em locais perto da costa.

Entre centenas de estátuas inacabadas, o moai conhecido como "El Gigante", o maior deles, não foi finalizado (se erguido, teria 21 m).

Depois de escavados da pedra, os moais eram então transportados para a base do vulcão, onde eram esculpidos detalhes decorativos.

Há moais que se mantiveram de pé nas encostas ao longo da história por terem seus corpos parcialmente enterrados no solo. Outros foram abandonados ou se quebraram no caminho. Já os pukaos, "chapéus" que adornam as cabeças de certos moais, eram forjados a partir de outro material de origem piroclástica, a avermelhada e áspera escória vulcânica.

Todo o material usado na produção dos pukaos foi retirado de Puna Pau, uma pequena cratera no interior da ilha de Páscoa, único local com esse tipo de pedra, que também foi utilizada na elaboração de petróglifos.

O método usado para transportar os moais é controverso e um dos mistérios da ilha, pois cada estátua pesa em média 12 toneladas.

Lendas falam de sacerdotes utilizando a força espiritual do mana (poder divino) para locomovê-los um pouco a cada dia; já a tradição oral reza que os moais andavam.

A teoria mais aceita é que os ilhéus usavam movimentos oscilantes e giratórios para deslocar as estátuas de pedra, da mesma forma como transportamos geladeiras. Outra versão afirma que os moais eram transportados deitados em troncos lubrificados com óleo de palma.A maior e mais impressionante plataforma restaurada, o Ahu Tongariki, fica no sudeste da ilha e tem 15 estátuas lado a lado, dentre as quais a mais pesada tem 86 toneladas.














Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_P%C3%A1scoa
http://www1.folha.uol.com.br/turismo/1065219-misterios-ainda-rondam-historia-dos-moais-na-ilha-de-pascoa.shtml








Nona Inspiração: Machu Picchu



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Machu Picchu em quíchua quer dizer:  "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas.É uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no atual Peru. Foi construída no séc ulo XV. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca.Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.

Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.

A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a história inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.

O lugar foi elevado à categoria de Patrimonio Mundial  da  UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.

A área edificada em Machu Picchu é de 530 metros de comprimento por 200 de largura e inclui ao menos 172 recintos. O complexo está claramente dividido em duas grandes zonas: a zona agrícola, formada por conjuntos de terraços de cultivo, que se encontra ao sul; e a zona urbana, que é aquela onde viveram seus ocupantes e onde se desenvolviam as principais atividades civis e religiosas. As duas zonas estão separadas por um muro, um fosso e uma escadaria, elementos que correm paralelos pela face leste da montanha.

Os terraços de cultivo de Machu Picchu aparecem como grandes escadarias construídas sobre a ladeira. São estruturas formadas por um muro de pedra e preenchidas com diferentes capas de material (pedras grandes, pedras menores, cascalho, argila e terra de cultivo) que facilitam a drenagem, evitando que a água se empoce (leve-se em conta a grande pluviosidade da região) e desmorone sua estrutura. Outros terraços de menor largura se encontram na parte baixa de Machu Picchu, ao redor de toda a cidade. Sua função não era agrícola, mas sim servir como muros de contenção.

Cinco grandes construções localizam-se sobre os terraços ao leste do caminho inca que chega a Machu Picchu pelo sul. Foram utilizados como armazéns. A oeste do caminho encontram-se outros dois grandes conjuntos de terraços: alguns concêntricos de corte semicircular e outros retos.

O que me impressionou na velha montanha foi o sistema de agricultura, a engenharia hidráulica e de cultivo do solo,  e a orientação das construções. E digo mais: os ensinamentos dos Incas me foi de grande valia para a pesquisa e elaboração do meu projeto permacultural.

Fonte:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Machu_Picchu